
O varejo paulista está passando por uma transformação importante: a substituição do SAT (Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos) pela NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica). A Secretaria da Fazenda de São Paulo (SEFAZ-SP) já iniciou esse processo e, em breve, todas as lojas deverão migrar para o novo modelo de emissão fiscal.
Se você é lojista ou atua no varejo, entender o que está mudando e como se preparar é essencial para evitar prejuízos e manter sua operação funcionando com segurança e regularidade.
O que está mudando?
Desde do dia 01 de novembro de 2024, novas empresas abertas em São Paulo já estão proibidas de utilizar o SAT e devem emitir exclusivamente NFC-e. Para as empresas que já utilizavam o SAT, ele continuará operando temporariamente, mas seu fim está definido: a partir de 01/01/2026, não será mais possível emitir CF-e-SAT, conforme Portaria SRE-79/2024, e novos equipamentos ativados até lá terão validade apenas até 31/12/2025.
Quais os desafios dessa mudança?
Embora pareça simples, a substituição do SAT pela NFC-e traz impactos significativos na operação de muitas lojas. Confira os principais desafios:
1. Adequação tecnológica
A NFC-e exige sistemas capazes de emitir notas fiscais eletrônicas em tempo real, com conexão à internet e integração com a SEFAZ. Lojas que ainda utilizam soluções ultrapassadas precisarão se atualizar rapidamente.
2. Dependência da internet
Com o SAT, os cupons fiscais eram transmitidos para a SEFAZ de forma periódica e o equipamento permitia funcionamento offline por até 10 dias, oferecendo mais autonomia em situações sem internet. Já com a NFC-e, a comunicação com a SEFAZ precisa acontecer em tempo real, no momento da venda, o que torna essencial que a loja conte com uma conexão de internet estável para manter as operações ativas.
Em caso de falha na internet, o contribuinte poderá optar por:
- a. Segunda conexão cabeada;
- b. Rede móvel (como ancoragem via celular);
- c. NFC-e em contingência offline, conforme a Portaria SRE-40/2024.
Nenhuma dessas opções é obrigatória. A escolha deve considerar o modelo de operação da loja.
3. Treinamento da equipe
A rotina do caixa muda. Cancelamentos, reimpressões e o controle fiscal exigem atenção e conhecimento. A equipe precisa estar preparada para operar com segurança.
E quem ainda não tem um sistema compatível?
Ignorar essa mudança pode custar caro. As principais consequências incluem:
- Impossibilidade de emitir notas a partir de 1º de janeiro de 2026;
- Multas e sanções previstas no Art. 527 do Regulamento do ICMS-SP;
- Filas e retrabalho no atendimento;
- Perda de confiança do consumidor.
Como um ERP moderno faz a diferença?
A transição segura para a NFC-e começa com um sistema de gestão moderno e integrado. Ele deve ser capaz de:
- Emitir NFC-e de forma automática e validada pela SEFAZ;
- DANFE NFC-e (impresso e/ou digital);
- Contingência off-line da NFC-e;
- Envio dos arquivos fiscais para a contabilidade;
- Integrar estoque, vendas e financeiro;
- Ser simples de usar e com suporte eficiente.
O ConnectStore já oferece todos esses recursos em uma plataforma intuitiva, pensada para o dia a dia da sua loja, tornando a adaptação mais rápida, segura e sem dores de cabeça.
Conclusão
O fim do SAT marca o início de uma nova fase para o varejo paulista. E embora a mudança traga desafios, ela também abre portas para uma gestão mais moderna, digital e eficiente.
Se a sua loja ainda não está pronta, o momento de agir é agora. Com o ConnectStore, você se adapta à nova legislação com tranquilidade, evita prejuízos e mantém sua operação funcionando com excelência.
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